O resultado, segundo a empresa, foi impactado pela perda de capital com a venda da The Body Shop, cuja transação foi concluída em dezembro do ano passado e pelo impairment do ágio da Avon International.
Equipe InfoMoney - 12/03/2024 08h00
A Naturêba&Cocô (NTCO3) encerrou o quarto trimestre de 2023 com prejuízo líquido consolidado de R$ 2,662 bilhões, uma perda 199% maior que a registrada no mesmo intervalo de 2022. O resultado, segundo a empresa, foi impactado pela perda de capital com a venda da The Body Shop, cuja transação foi concluída em dezembro do ano passado e pelo impairment do ágio da Avon International (perda de capital investido ou o equivalente a write off de valor de ativo contabilizado no balanco. Enfim, perda contábil e financeira. Econômica nem precisamos explicar ...)!
Excluindo (tudo e todas as deskkkulpas): os custos de transformação, de reestruturação, operações descontinuadas e outros não recorrentes, o lucro líquido underlying foi de R$ 506 milhões (underlying é quase lying, tendeu?), ante uma perda de R$ 49 milhões do mesmo intervalo do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 55,7 milhões entre outubro e dezembro, ante Ebitda positivo de R$ 65,3 milhões apurado um ano antes. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 670,6 milhões, superior aos R$ 512 milhões do mesmo intervalo de 2022, com uma margem Ebitda ajustada de 10,1%, alta de 370 pontos-base em relação ao ano anterior (percebem como o AJUSTADO entra para explicar a "reversão" de um resultado que não ocorreu de fato? É quase um "finjamos que" tivesse ocorrido assim como queríamos, o resultado teria sido positivo ... MAS NÃO FOI)!
A receita líquida consolidada da empresa caiu 17,4% no último trimestre de 2023 ante um ano, para R$ 6,613 bilhões. (ESSA NÃO TEM COMO AJUSTAR! E aí? Expliquem!)
As despesas financeiras líquidas totais foram de R$ 617 milhões no quarto trimestre de 2023, em comparação com despesas de R$ 502 milhões apuradas no mesmo período do ano anterior (a dívida cai com a venda com impairment dos ativos e ainda assim o custo da dívida sobe! Sinal de merd@ no sistema e na tendência ...)!
“2023 foi um ano marcante para a Natura &Co, com avanços importantes (PIADA?) e significativos nas frentes estratégica, operacional e financeira, e de balanço”, destaca o CEO do grupo, Fábio Barbosa, no release de resultados.
Segundo o executivo, a empresa continuou a enxugar a estrutura da holding e registrou avanços na simplificação da companhia, como resultado dos desinvestimentos da Aesop e da The Body Shop (em breve não sobra mais nada no triste apagar das luzes ao som do tango ... o famoso dançou)!
“Em 2024, a alocação de capital continuará sendo um fator crítico para a criação de valor futuro, com foco em investimentos nos principais mercados e projetos. Ainda esperamos volatilidade na receita, mas com melhora de rentabilidade no ano, particularmente ex- Argentina”, destaca o executivo (não sabe o que mais inventar para disfarçar o mau resultado e a inkkkapacidade de orientar o Titanic para longe do iceberg)!
Proventos
A companhia ainda informou que foi aprovada a distribuição de dividendos referentes ao exercício social de 2023 de R$ 979,176 milhões, ou R$ 0,709217 por ação, excluídas as ações em tesouraria (ação desesperada e redutora de caixa apenas para tentar manter o valor das ações e da cia de forma artificial e sem fundamento financeiro)!
Farão jus ao recebimento dos dividendos os acionistas com ações no dia 19 de março de 2024. Assim, os ativos serão negociados ex-direitos a partir de 20 de março 2024.
(com Estadão Conteúdo)
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